Em alusão à semana da
Consciência Negra, por ocasião do dia 20 de Novembro, data reservada à reflexão
acerca do tema racial, foram desenvolvidas atividades relativas à
conscientização dos elementos que congregam a motivação do dia da Consciência
Negra. Desde a inescrupulosa escravidão negra, forçando a vinda involuntária
dos africanos ao país por mais de três séculos (1584-1888) aos mais variados
tipos de exclusão social ocasionada pela falaciosa lei Áurea que libertou
apenas o país de uma sanção internacional, dando início a um violento processo
excludente dos afrodescendentes.
A atividade foi organizada pela área de
Ciências Humanas, com a execução do professor Vanderlei
Gularte Farias através de uma abordagem oral contextualizando o tema. O eixo
que orientou a reflexão foi a “Igualdade de Direitos Civis”, numa perspectiva
de tomada de consciência da nossa condição humana, desde o nascimento, no
convívio fraterno entre todas as pessoas. “Todos os homens nascem
iguais”(Martin Luther King). Portanto, os direitos civis são para todos,
indistintamente. E todos devemos nos reconhecer como iguais na diferença.
Principalmente com relação ao respeito mútuo. Posterior à fala os alunos
puderam assistir produções que o cinema produziu abordando a temática. São
filmes que dizem respeito à discriminação racial, preconceito racial e sexual,
o tratamento às mulheres negras e a escravidão: A Cor Púrpura aos alunos de oitava série e ensino médio
politécnico; Django para os alunos de
sétima série; Histórias Cruzadas aos
alunos de sexto e sétimo ano.
As atividades seguem,
agora, em sala de aula com um enfoque da temática com o acréscimo das demais
áreas de conhecimento, concretizando o trabalho interdisciplinar.